terça-feira, 10 de agosto de 2010

Sonhei com um beijo

Acordei...
Sobressaltado, confuso, como que perdido por já não saber o que estava a sentir.
Era simples estava a sentir-me vivo!!! Com o coração a saltar do peito, a respiração descontrolada e a transpirar por todos os poros da minha pele.
Sonhei com um beijo...sim, apenas um beijo, mais nada.
O Primeiro beijo, senti-o em todos os sentidos.
Já tinha esquecido o que era aquela sensação que nos aperta o peito e prende a respiração, a melhor droga que existe...
Sim!! Estou apaixonado e consciente que estou e a curtir esse facto com a maturidade de quem já sabe o que é e se está nas tintas para todo o mal que isso pode fazer.
Perdi o medo de abrir de novo o coração, quero aproveitar a moca da paixão, sinto-me vivo, mais vivo do que nunca e com vontade de fazer tudo.
Se correr mal? Pode simplesmente não correr, azar!!! Já sei como é, vou ficar na merda, ressacar como um viciado em coca (mas neste caso os viciados em coca ficam a ganhar, arranjam uns trocos compram uma dose e passa por uns instantes) esta droga tem vontade própria tem que querer ser consumida sem restrições por todos os sentidos por todas as sensações...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Estranha sensação...

...que tudo se repete e que temos repetidamente a oportunidade de o fazer de novo, uma e outra vez...
É difícil perceber como ou porquê, mas quer-se sempre a mesma coisa, alterada, com outras coisas, outras pessoas. Deve ser da idade com os trinta a bater à porta, com o futuro sem fazer cara nenhuma, com projectos para ontem, amanhã e nunca. Faço sempre as mesmas coisas em sítios diferentes, outras pessoas, frases mais elaboradas e outras tecnologia, mas é sempre a mesma coisa...
E estarei a ficar louco? Velho sim, mas louco... Não pode ser... Cada vez vejo as coisas com maior clareza, apesar da graduação dos óculos ser maior...
Mas os insanos (ditos insanos) sempre me disseram que é a que incomoda, a que doí, aquela que causa um certo prurido nas carteiras dos poderosos, sim essa mesmo, a verdade.
E se toda a gente fosse obrigada a dizer a verdade? Se o ser humano se tornasse incapaz de mentir sobe si próprio, sobre o que sente, sobre tudo aquilo que esconde do mundo.
Afinal nada muda, muda-se o tempo as gerações mas nunca as vontades, essas são sempre as mesmas feitas de forma diferente afinal continua a repetir-se tudo com outras datas, outros nomes, outras tecnologias mas os objectivos  são sempre os mesmos.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Adeus Rita

É muito estranho e difícil acreditar naquilo que a vida reserva, se a nossa avó morre é algo a que de certa forma ja estamos preparados e se pode aceitar sem sentir uma incontrolavel revolta.
Mas o mesmo não se pode sentir quando alguém com 26 anos desaparece de repente. è um vazio estranho, algo difícil de acreditar e aceitar. Afinal desta idade somo imortais, invencíveis.
A rita (ou A Neiba só para os amigos) foi uma daquelas pessoas que marcou a diferença, mas isso era inevitável ela marcava sempre.
Vou sentir a falta do riso inimitável, de todas as aventuras que só seriam possíveis com ela por perto, ir para sítios completamente disparatados e ser sempre divertido, de ouvir sempre a verdade ou um abraço quando fazia falta...
Sinto saudades tuas

domingo, 16 de maio de 2010

Qual é a necessidade??!!!

Ja é sabido ha muito tempo que tuga que o "berdadeiro bégueiro" gosta de se exibir com aquilo que não tem e o que não pode ter.
Ouvi uma bela altura um relato disso mesmo, remonta à época da exploração do ouro do Brazil. Quando o nosso povo por cá passava fome e misérias de todo o tamanho, meia dúzia de f... da p... banhavam-se em ouro. Desta feita, um representante da coroas (dos idiotas) foi com uma comitiva a Paris da Frãnce em carruagens ornamentadas de ouro e pagens com vestes bordadas do mesmo, es estes últimos com belos cofres cheios de moedas que espalharam à entrada da cidade como que espalha pétalas de rosas.
Hoje em dia que tem mesmo muito dinheiro tem tendência a ser mais discreto e mais forreta que o tio patinhas (por essa mesma razão são ricos devíamos seguir o conselho e não pagar copos aos amigos)
E temos aqueles que se acham ricos mas que lá no fundo são tanto ou mais tesos que os outros mas pavoneiam-se com roupas de marca (continuam com aspecto de parolos mas de marca, tipo a família ronaldo) e com um Audi A4 comprado em segunda mão no qual só andam ao fim de semana por não ter dinheiro para trocar os pneus das jantes exageradas, o mais giro é quando passam numa estação de serviço cheios de peneiras e dizem com muita arrogância, mas muito baixinho: "10 euros de gasóleo" Compreendo que o Audi A4 seja económico mas 10 euros?
A melhor que u ouvi foi um imbecil que juntou todo o dinheiro que tinha para comprar um Nokia quase topo de gama que lhe custou para cima de 300€ e depois de se gabar aos colegas pediu ao amigo o seu tlm fuleiro para enviar uma mensagem porque não tinha saldo...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Imagem

Tenho muitas vezes discutido sobre a beleza de uma imagem ou fotografia.
E muitas vezes é difícil explicar que a beleza da fotografia e a beleza do sujeito são coisas distintas.
É muito fácil obter uma boa fotografia quando o sujeito é algo de belo. Mas obter beleza de algo de banal...
Olhar para um objecto do dia-a-dia e esperar pelo momento certo em que a luz lhe dará a o tom certo e lhe exalta todo aquele significado que que possui e ninguém vê...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Não gosto apenas de escrever o mundo que vejo...

Também acho que os deficientes em educação cívica deviam ter direito a um lugar assim.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Adeus velho amigo

Como não pode deixar de ser um dia tudo acaba, assim é a lei da vida.
O meu velho cão, um rafeiro com muito pedigree partiu ontem, para onde eu espero seja o paraíso dos cães.
É uma experiência que não desejo a ninguém, ter que por termo á vida de um animal que estava na família ha quinze anos. Ja estava a espera mas não estava preparado, nunca se está.
Ontem ao chegar a casa reparei que ele estava deitado num sítio fora do normal, não estava a dormir, caiu e não se conseguia levantar ajudei-o mas mal se segurava... Uma súbita tristeza e pánico tomaram conta de mim chorei compulsivamente uma morte que já à algum tempo esperava.
Sem escolha decidi por termo aquele sofrimento insuportável abracei-o com todas as forças, aqueles instantes pareceram uma eternidade, o pobre animal nem se debateu, como se esperasse este gesto da minha parte. Enquanto sentia o pouco de vida que lhe restava a desaparecer, aquela agonia de o perder era como se me arrancassem pedaços da alma.
Finalmente o coração dele parou... Mal conseguia mexer os braços.
Ficou enterrado ao pé de um carvalho lindíssimo e masgestuoso que temos la em casa.
Esta é a minha pequena homenagem a um rafeiro fantastico chamado Jaky.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A massificação de ser diferente.

Com esta coisa de ser tolerante, aceitar as minorias, ser crime discriminar as minorias (que eu apoio) existe agora uma "coisa" que eu decidi chamar a moda de ser diferente ou a massificação de ser diferente.
Tenho reparado nestes últimos anos que existem cada vez mais "lojas de ser diferente" com artigos supostamente alternativos, para que o comprador possa mostrar a sociedade, alterando a sua aparência, que é um rebelde.
Coisa que eu entendo é que é uma espécie de nova vaidade, é como comprar roupa "de marca" caríssima e com grandes publicidades da mesma como se a pessoa se tornasse um grande cartaz publicitário da marca, mas que não lucra nada com isso. Parece que a ideia agora é fazer a mesma coisa mas com a ostentação de uma diferença falsificada de supermercado como se isso as tornasse mais interessantes.
Pela minha pouca mas frutífera experiência de vida, aquilo que é ser diferente não tem nada a ver com o querer ser diferente mas sim o facto de o ser sem o querer é algo que vem com o nascimento. Por muito que a pessoa tente camuflar-se com a NORMA não consegue, é como tentar comer algo a que se é alérgico. Não dá!!!!! 
Quem me entendam não estou a falar de pretos ou brancos, deficientes físicos ou mentais. Estou a falar da diferença de pensamento, de ver as coisas com "outros olhos" pensamentos que não são em tons de cinza, nem bi-dimencionais, pensamentos que extrapolam as fronteiras daquilo que os mass-media no impingem todos os dias e que os governos utilizam para nos formatar de acordo com aquilo que lhes é conveniente. Como hoje em dia é conveniente parecer diferente mas não o ser, nunca foi, está a tornar-se uma moda, logo é algo para as massas, mas na condição de continuarem a seguir o rebanho mas agora é permitido pintar a lã de cor diferente mas nunca deixas de dizer MÉÉÉÉÉ!!!!!!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

É estranho como vivemos esta vida como se fosse uma guerra. Uma guerra que temos que travar todos os dias com toda a gente, como se todos fossem inimigos e espiões e agimos como se estivesse-mos todas as vezes dos dois lados(como se existissem lados...) quando o único lado que existe é o nosso. E criam-se muros, barreiras, protecções, fossose tudo mais que impeça a comunicação livre e sincera.
Recriminamos fulano e Sicrano mas na realidade (NA MINHA REALIDADE) a guerra que se trava é contra os nossos medos, criados por todo tipo de crenças geralmente irracionais e infundadas. A minha arma nesta guerra é ser "curto e grosso" (excluindo locais de trabalho e situações óbvias) não fazer questão de agradar nem de desagradar, evitar o esforço de todo, pois os para agradar aos amigos a coisa tem que ser natural desprovida de pretensões e invenções de nś próprios, pois um dia a energia acaba a alter-ego desfalece e a coisa fica feia...