segunda-feira, 22 de março de 2010

Adeus velho amigo

Como não pode deixar de ser um dia tudo acaba, assim é a lei da vida.
O meu velho cão, um rafeiro com muito pedigree partiu ontem, para onde eu espero seja o paraíso dos cães.
É uma experiência que não desejo a ninguém, ter que por termo á vida de um animal que estava na família ha quinze anos. Ja estava a espera mas não estava preparado, nunca se está.
Ontem ao chegar a casa reparei que ele estava deitado num sítio fora do normal, não estava a dormir, caiu e não se conseguia levantar ajudei-o mas mal se segurava... Uma súbita tristeza e pánico tomaram conta de mim chorei compulsivamente uma morte que já à algum tempo esperava.
Sem escolha decidi por termo aquele sofrimento insuportável abracei-o com todas as forças, aqueles instantes pareceram uma eternidade, o pobre animal nem se debateu, como se esperasse este gesto da minha parte. Enquanto sentia o pouco de vida que lhe restava a desaparecer, aquela agonia de o perder era como se me arrancassem pedaços da alma.
Finalmente o coração dele parou... Mal conseguia mexer os braços.
Ficou enterrado ao pé de um carvalho lindíssimo e masgestuoso que temos la em casa.
Esta é a minha pequena homenagem a um rafeiro fantastico chamado Jaky.

1 comentário:

  1. Muito bonito... como ja te disse gabriel, tens aqui uma homenagem em peras. Se toda a gente tivesse um terço da tua bondade , os animais seriam respeitados.

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