quarta-feira, 31 de março de 2010

Imagem

Tenho muitas vezes discutido sobre a beleza de uma imagem ou fotografia.
E muitas vezes é difícil explicar que a beleza da fotografia e a beleza do sujeito são coisas distintas.
É muito fácil obter uma boa fotografia quando o sujeito é algo de belo. Mas obter beleza de algo de banal...
Olhar para um objecto do dia-a-dia e esperar pelo momento certo em que a luz lhe dará a o tom certo e lhe exalta todo aquele significado que que possui e ninguém vê...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Não gosto apenas de escrever o mundo que vejo...

Também acho que os deficientes em educação cívica deviam ter direito a um lugar assim.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Adeus velho amigo

Como não pode deixar de ser um dia tudo acaba, assim é a lei da vida.
O meu velho cão, um rafeiro com muito pedigree partiu ontem, para onde eu espero seja o paraíso dos cães.
É uma experiência que não desejo a ninguém, ter que por termo á vida de um animal que estava na família ha quinze anos. Ja estava a espera mas não estava preparado, nunca se está.
Ontem ao chegar a casa reparei que ele estava deitado num sítio fora do normal, não estava a dormir, caiu e não se conseguia levantar ajudei-o mas mal se segurava... Uma súbita tristeza e pánico tomaram conta de mim chorei compulsivamente uma morte que já à algum tempo esperava.
Sem escolha decidi por termo aquele sofrimento insuportável abracei-o com todas as forças, aqueles instantes pareceram uma eternidade, o pobre animal nem se debateu, como se esperasse este gesto da minha parte. Enquanto sentia o pouco de vida que lhe restava a desaparecer, aquela agonia de o perder era como se me arrancassem pedaços da alma.
Finalmente o coração dele parou... Mal conseguia mexer os braços.
Ficou enterrado ao pé de um carvalho lindíssimo e masgestuoso que temos la em casa.
Esta é a minha pequena homenagem a um rafeiro fantastico chamado Jaky.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A massificação de ser diferente.

Com esta coisa de ser tolerante, aceitar as minorias, ser crime discriminar as minorias (que eu apoio) existe agora uma "coisa" que eu decidi chamar a moda de ser diferente ou a massificação de ser diferente.
Tenho reparado nestes últimos anos que existem cada vez mais "lojas de ser diferente" com artigos supostamente alternativos, para que o comprador possa mostrar a sociedade, alterando a sua aparência, que é um rebelde.
Coisa que eu entendo é que é uma espécie de nova vaidade, é como comprar roupa "de marca" caríssima e com grandes publicidades da mesma como se a pessoa se tornasse um grande cartaz publicitário da marca, mas que não lucra nada com isso. Parece que a ideia agora é fazer a mesma coisa mas com a ostentação de uma diferença falsificada de supermercado como se isso as tornasse mais interessantes.
Pela minha pouca mas frutífera experiência de vida, aquilo que é ser diferente não tem nada a ver com o querer ser diferente mas sim o facto de o ser sem o querer é algo que vem com o nascimento. Por muito que a pessoa tente camuflar-se com a NORMA não consegue, é como tentar comer algo a que se é alérgico. Não dá!!!!! 
Quem me entendam não estou a falar de pretos ou brancos, deficientes físicos ou mentais. Estou a falar da diferença de pensamento, de ver as coisas com "outros olhos" pensamentos que não são em tons de cinza, nem bi-dimencionais, pensamentos que extrapolam as fronteiras daquilo que os mass-media no impingem todos os dias e que os governos utilizam para nos formatar de acordo com aquilo que lhes é conveniente. Como hoje em dia é conveniente parecer diferente mas não o ser, nunca foi, está a tornar-se uma moda, logo é algo para as massas, mas na condição de continuarem a seguir o rebanho mas agora é permitido pintar a lã de cor diferente mas nunca deixas de dizer MÉÉÉÉÉ!!!!!!